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Os diferentes véus islâmicos:
Hijab
O “hijab” (o “hijeben”, em dialeto magrebino) tem origem na palavra árabe “hajaba”, que significa esconder, se ocultar dos olhares, estabelecer distância. Este véu esconde os cabelos, as orelhas e o pescoço, e só deixa visível o rosto.
Promovido pela Irmandade Muçulmana, organização com vínculos políticos com o Islã, costuma ser usado em conjunto com uma túnica ou um casaco impermeável.
Seu uso é disseminado no mundo muçulmano, onde substitui roupas tradicionais que remontam à época romana como o “haik”, do norte da África, uma grande peça de lã ou algodão de 5 m por 1,6 m, que disfarça as formas do corpo e esconde o rosto.
O véu também se chama “litham” (esconde nariz) ou “khimar”, termo genérico que designa tudo o que cobre a cabeça e que em geral chega até a cintura, como o xale, a echarpe e a mantilha.
Burca
Na origem, a “burca” é o traje tadicional das tribos pashtuns no Afeganistão. Este longo véu, de cor azul ou marrom, cobre completamente a cabeça e o corpo da mulher muçulmana, e tem apenas uma rede sobre os olhos que permitem a ela ter certa visão do mundo exterior.
Há alguns anos a “burca” virou, aos olhos do mundo ocidental, o símbolo do regime talibã no Afeganistão, que tornou seu uso obrigatório. Se hoje a burca é associada a regimes opressores, no passado ela era símbolo de status.
Niqab
O “niqab” é o equivalente árabe da “burca” e se disseminou por influência wahabita. Este grande véu é complementado por um pedaço de tecido, que só deixa os olhos expostos. Algumas mulheres o vestem acompanhado de óculos e luvas.
O “niqab” tem sua origem etimológica na palavra árabe “naqaba”, que significa “esburacar”, porque buracos no tecido às vezes servem para deixar os olhos livres.
Chador
O chador (do persa “chaddar”) é uma vestimenta tradicional das mulheres do Irã e cobre seu corpo dos pés à cabeça, sendo usado sobretudo pelas seguidoras do islamismo.
Trata-se de um pedaço de tecido semicircular, aberto na frente, que não costuma ter espaço para as mãos, nem fecho. É preso com as mãos ou com os dentes, ou envolvendo suas extremidades em volta da cintura.
Adorando esses post sobre o Oriente Médio. Tem um documentário que vi, não me recordo o país agora que mostrava alguns amores impossíveis, e nem era por questão de religião diferente, era aquelas questões de imposição da família etc. Se não me engano se passa em Kabul o doc. E um outro do National Geographic que era tio num “seminário” de uma fotógrafa mostrando fotos no telão, e narrando a história das pessoas, muito emocionante e bonito ao mesmo tempo.
Adoro tudo que fala sobre essa região.
Bom, sobre essas vestimentas, me veio na cabeça que deve servir pra esconder as marcas de violência doméstica que muitas sofrem infelizmente.
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